Homem do Mundo

. Todos o somos quer queiramos quer não, mas este titulo tem um significado muito mais específico que isso… Saliento a aventura e a pujança que nos dá em abraçar novas oportunidades, das mais variadas áreas e por aí espalhadas, á mercê de um literal “click”.
Ideias, há muitas e até boas, mas a componente pratica fica a falhar á brava. O Homem do Mundo, torna tudo potencialmente alcançável, ele arrisca e clica na tecla sem ter a absoluta certeza do seu sucesso. É a descoberta, que desencanta o Clímax da aventura, esta passível de caminhos intermináveis, por vezes viciantes, mas com regras transcendentais de discernimento importantíssimas para vingar.
Acumulam-se perdidas mentes brilhantes, “the world is a jungle” e o código de sobrevivência não esta nos genes de todos os enteados de Adão e Eva. Para vencer o matemático dia-a-dia é preciso sair das quatro paredes que imaginariamente nos cercam. Por terra, ar ou mar, vamos até onde o Amor, aclamado de “5º Element”, nos levar. Nos rostos das pessoas, das cidades, respiramos o ar sequioso que persiste caracterizar o afecto do encanto da zona e do que buscamos, e basta ter horizontes ilimitados para nos fixarmos num mero pormenor interessante.
Nesta viagem, a companhia torna-se deveras importante, a percepção minuciosa da novidade é afectada, e divagar sozinho com o sentimento para isso mesmo proporciona-nos uma bela ideia alterada da de outrora. Todos temos a oportunidade de escolher diferentes caminhos, e são aos milhões que deixamos para trás e ainda mais aqueles que com uma mera palavra escolhemos (in)conscientemente. O arrependimento é normal, a sua demorada duração é que não. “Despe e siga”, tem que ser a nossa atitude e num ápice tudo se reconstruirá á nossa medida. O Homem do Mundo, além de sabedoria, tem fé, e com estas duas componentes a funcionar harmoniosamente, complementa um caminho seguro “Into the Wild”.

Studantki Grad, Sofia, Bulgaria 2007